Se a dor for intensa, persistente por mais de algumas semanas, piorar progressivamente, limitar suas atividades diárias ou vier acompanhada de outros sintomas (como formigamento, fraqueza ou febre), é fundamental buscar uma avaliação especializada para diagnóstico e tratamento corretos.

A dor aguda é uma resposta imediata a uma lesão ou inflamação e geralmente dura pouco tempo (dias a semanas). A dor crônica é aquela que persiste por mais de 3 meses, mesmo após a causa inicial ter sido resolvida, tornando-se uma doença em si que exige uma abordagem multidisciplinar.

Nem sempre. A maioria dos casos de hérnia de disco e artrose responde bem a tratamentos conservadores (medicação, fisioterapia) e/ou procedimentos minimamente invasivos (infiltrações, bloqueios). A cirurgia é considerada apenas em casos específicos ou quando outros tratamentos falham. Uma avaliação individualizada é essencial.

São técnicas modernas que tratam a origem da dor com alta precisão, utilizando agulhas ou pequenas incisões, muitas vezes guiadas por imagem (ultrassom, raio-x). Exemplos incluem infiltrações, bloqueios nervosos, radiofrequência e endoscopia de coluna. Permitem recuperação mais rápida e menos dor pós-procedimento.

Ela utiliza substâncias biológicas do próprio corpo ou compatíveis (como plasma rico em plaquetas – PRP, ácido hialurônico, células-tronco em alguns casos) para estimular a cicatrização, reduzir a inflamação e promover a regeneração de tecidos lesionados (cartilagem, tendões, ligamentos), aliviando a dor.

O tempo varia muito dependendo da causa da dor, do tipo de tratamento e da resposta individual de cada paciente. Alguns procedimentos intervencionistas podem trazer alívio em dias, enquanto tratamentos regenerativos ou reabilitação podem levar semanas ou meses para resultados ótimos. Seu médico discutirá as expectativas realistas para o seu caso.

Manter um peso saudável, praticar atividade física regularmente (com foco em fortalecimento e flexibilidade), ter atenção à postura (ao sentar, levantar peso), evitar o tabagismo e fazer pausas em atividades repetitivas são medidas importantes para prevenir dores musculoesqueléticas.